Em uma trágica manhã de sábado, 17 de junho, o pequeno Thiago Rocha, de apenas 2 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal Jardim da Saudade, em Londrina, Paraná. O menino havia sido encontrado sem vida na véspera, após uma semana de buscas angustiantes.
Devido às circunstâncias em que o corpo da criança foi localizado, não houve velório aberto ao público, sendo o ato fúnebre restrito a familiares e amigos próximos. O delegado responsável pelo caso, João Reis, informou que os exames de necropsia realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) serão fundamentais para determinar a causa da morte, inclusive a possibilidade de afogamento.
Durante as buscas, um voluntário chamado Edelcio Palharesque avistou o corpo de Thiago em um ribeirão a cerca de 9 quilômetros do Parque Daisaku Ikeda, onde ele havia sido visto pela última vez. Segundo o depoimento dos pais à polícia, eles deixaram o menino no carro por alguns instantes e, ao perceberam sua ausência, retornaram ao local, mas não o encontraram.
Apesar da tragédia, a atitude da mãe de Thiago durante o sepultamento surpreendeu a todos os presentes. Ao invés de se deixar dominar pela dor e o sofrimento, ela se manteve forte e serena, confortando os demais enlutados e até mesmo conseguindo sorrir em alguns momentos.
O advogado Fernando de Souza, que representa a família, afirma que tanto a mãe quanto o padrasto de Thiago têm recebido ameaças nas redes sociais, mas ressalta que, até o momento, não há indícios de que tenham cometido qualquer crime. “O que aconteceu ali pode ter sido um acidente”, declarou.
Mesmo diante da intensa comoção e das investigações em andamento, a mãe de Thiago conseguiu transmitir uma mensagem de força e serenidade que marcou a todos os presentes naquele triste momento. Sua atitude durante o velório do filho comoveu a comunidade local e foi vista como um exemplo de resiliência em meio à dor.