Em um chocante caso de abuso e exploração sexual, a Polícia Civil revelou que o presidente de uma ONG voltada ao acolhimento de menores em Paulista, na Grande Recife, teria transformado a instituição em um centro de prostituição de adolescentes.
De acordo com as investigações, o suspeito cobrava R$ 50 de “clientes” para a entrada no local, onde aos fins de semana as crianças e adolescentes abrigadas eram exploradas sexualmente. Além do presidente da ONG, outros quatro homens e duas mulheres foram presos durante a Operação Pool Party.
Durante a semana, a ONG supostamente oferecia cursos, palestras e oficinas para os menores acolhidos. Porém, aos finais de semana, o cenário se transformava, com a entrada restrita a pessoas conhecidas e a negociação dos “programas” diretamente com as vítimas.
Segundo relatos, o presidente da instituição chegava a “testar” as meninas em uma casa próxima antes de colocá-las para se prostituírem. No local, foram encontrados indícios de drogas e bebidas alcoólicas.
Os crimes investigados incluem favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como o fornecimento de bebida alcoólica a menores. As autoridades ainda apuram se o suspeito retinha parte do dinheiro pago às vítimas.
Esse caso revela uma profunda violação dos direitos das crianças e adolescentes, que deveriam estar em um ambiente seguro e protegido. A prisão dos envolvidos é uma importante etapa para responsabilizar os responsáveis e garantir justiça às vítimas.
É crucial que tais denúncias sejam sempre levadas a sério e investigadas a fundo, a fim de coibir esse tipo de crime hediondo e garantir a integridade física e moral de todos os menores em situação de vulnerabilidade.