Em 1985, a cidade colombiana de Armero vivenciou uma das maiores tragédias da região, quando o vulcão Nevado del Ruiz entrou em erupção, devastando a cidade e ceifando a vida de aproximadamente 25.000 pessoas.
Dentre os inúmeros relatos devastadores dessa catástrofe, uma imagem em particular ficou marcada na memória mundial: a de uma menina de 13 anos, quase completamente enterrada na lama que cobria a cidade.
Essa jovem, cujo nome era Omayra Sánchez, ficou presa por mais de 60 horas, lutando para sobreviver naquela situação desesperadora. Fotógrafos e equipes de resgate tentaram incessantemente resgatar a menina, mas os esforços se mostraram inúteis.
Omayra permaneceu consciente durante grande parte desse período angustiante, conversando com os socorristas e expressando seu desejo de viver. Sua imagem, captada pelos fotógrafos, se tornou um símbolo da dor e do sofrimento vivenciados pelos sobreviventes da tragédia de Armero.
Infelizmente, após lutar bravamente pela vida, Omayra acabou falecendo, tornando-se uma das vítimas fatais desse desastre natural. Sua história e a fotografia que a eternizou serviram como um lembrete doloroso das consequências devastadoras de tais eventos e da fragilidade da vida humana diante de forças tão implacáveis da natureza.
Este episódio trágico da história da Colômbia permanece como uma lembrança poderosa da necessidade de estarmos preparados e conscientes dos riscos envolvidos em cenários semelhantes, a fim de que possamos minimizar os impactos e salvar o máximo de vidas possível.