Este é um caso chocante de discriminação e falta de empatia direcionada a uma criança de apenas 2 anos. Sofya Zakharova, que nasceu com uma malformação craniana, foi expulsa de uma creche na Rússia por sua aparência “assustar” os outros alunos.
Os pais de Sofya, Svetlana Gizatullina e Rasul, matricularam a menina na creche com a esperança de que ela pudesse ter a oportunidade de interagir e se socializar com outras crianças. No entanto, a direção da instituição comunicou aos pais a decisão de expulsar Sofya, alegando que sua aparência poderia “assustar” os demais alunos.
Essa atitude cruel e discriminatória causou grande revolta nos pais, que já enfrentam dificuldades financeiras e não podem arcar com custosos procedimentos cirúrgicos para “normalizar” a aparência da filha, como sugerido pela creche.
Uma psicóloga e educadora destacou a importância de Sofya interagir com outras crianças o mais cedo possível, pois isso ajudaria em sua aceitação e adaptação à sua condição. Ela afirmou que quanto mais interações a menina tiver, mais fácil será para ela se aceitar.
Infelizmente, os pais ainda não conseguiram encontrar uma outra creche que aceite Sofya. Esse caso evidencia a necessidade urgente de maior inclusão e empatia em relação a crianças com deficiências ou diferenças físicas. Negar a elas o direito básico à educação e à convivência com outras crianças é uma atitude lamentável e prejudicial ao desenvolvimento da criança.