Luciana Krull, uma dentista de 40 anos que mora no Rio de Janeiro, enfrentava uma situação difícil em casa. Seus filhos, Lucas e Gabriel, de 2 anos e meio, estavam com pneumonia, bronquite e otite, o que causava muito choro e alteração no comportamento.
Apesar da preocupação com o estado de saúde das crianças, que estavam em tratamento, os vizinhos do condomínio reclamaram do barulho causado pelos bebês. Sem qualquer contato prévio ou tentativa de diálogo, Luciana recebeu uma advertência formal do síndico, que mencionava “choros e gritos de criança antes das 7h da manhã”.
A mãe ficou indignada com a situação, afirmando que não sabia que era possível “advertir uma criança por choro”. Ela lamentou que sua família não fosse “querida” naquele lugar, mesmo com os filhos passando por um período delicado de saúde.
Luciana explicou que seus filhos ficam na creche das 7h às 18h, e que, naturalmente, acordam cedo pela manhã. Ela reconhece que o barulho pode incomodar, mas enfatiza que se trata de “duas crianças saudáveis” e que sua casa tem “barulho porque tem vida”.
Essa história revela a falta de empatia e compreensão de alguns vizinhos em relação às dificuldades enfrentadas por famílias com crianças pequenas. O choro dos bebês doentes deveria ter sido encarado com mais compreensão e solidariedade, e não com uma advertência formal.