A tragédia envolvendo Ava-May Littleboy, uma menina de apenas 3 anos, que perdeu a vida em um pula-pula inflável na praia de Gorleston, no Reino Unido, gerou um debate nacional sobre a necessidade urgente de regulamentação e normas de segurança para esses brinquedos.
Testemunhas descreveram o momento da explosão como uma cena de horror, com Ava-May sendo arremessada no ar pelo impacto da explosão. Apesar dos esforços dos presentes para ajudar, ela não resistiu aos ferimentos.
Infelizmente, este não é um incidente isolado. Em 2017, uma criança também foi vítima de um acidente semelhante envolvendo um pula-pula inflável, resultando em fraturas fatais.
Esses trágicos eventos têm levado grupos de defesa a exigir regulamentações mais rígidas para garantir a segurança dos usuários desses brinquedos. No entanto, no Brasil, onde os infláveis também são populares, não há regulamentação obrigatória.
Embora exista uma norma técnica da ABNT para infláveis, ela não é de cumprimento obrigatório, deixando os parques e empresas de aluguel livres para seguir ou não as diretrizes de segurança.
Francisco Donatiello, presidente da Adibra, destaca a importância de seguir os protocolos de segurança, incluindo a montagem adequada do brinquedo, a presença de monitores durante o uso, e a observação da capacidade máxima de usuários, entre outras medidas.
Além disso, Donatiello enfatiza a necessidade de verificar a qualidade do equipamento, pedindo documentação que comprove sua procedência e garantia.