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Quando uma unha fica encravada por um longo período de tempo, isso pode levar a uma série de complicações e desconfortos. Inicialmente, a unha encravada pode causar dor e inflamação ao redor da área afetada. Com o passar do tempo, se não for tratada adequadamente, a condição pode piorar e resultar em complicações mais sérias.
Uma das complicações mais comuns é o desenvolvimento de infecções. A borda da unha encravada pode cortar a pele adjacente, criando uma porta de entrada para bactérias e fungos. Isso pode levar a infecções locais, caracterizadas por vermelhidão, inchaço, dor e pus. Se a infecção se espalhar, pode se tornar sistêmica e requerer tratamento médico urgente com antibióticos.
Além disso, uma unha encravada crônica pode levar à formação de granulomas, que são crescimentos de tecido carnoso no leito da unha. Esses granulomas podem ser dolorosos e propensos a sangramento, aumentando ainda mais o desconforto e a irritação.
Em casos mais graves e prolongados, a pressão contínua da unha encravada contra a pele adjacente pode causar danos permanentes aos tecidos moles e até mesmo deformidades na unha e no leito ungueal. Isso pode resultar em mudanças na forma e no crescimento da unha, bem como na perda parcial ou total da mesma.
Além das complicações físicas, a presença prolongada de uma unha encravada pode afetar significativamente a qualidade de vida da pessoa afetada. A dor e o desconforto constantes podem dificultar a realização de atividades diárias e interferir no sono e no bem-estar geral.
Portanto, é crucial buscar tratamento adequado assim que os primeiros sinais de uma unha encravada aparecerem. Isso pode incluir medidas simples, como mergulhar o pé em água morna e cortar a unha corretamente, até procedimentos médicos mais avançados, como a remoção parcial ou total da unha. A prevenção também é fundamental, evitando cortes inadequados das unhas e usando calçados confortáveis e adequados ao formato dos pés.