O trágico caso de Marquel Brumley, de 13 anos, que morava em Michigan, nos Estados Unidos, chocou a família e a comunidade. O jovem faleceu após uma sinusite, inicialmente diagnosticada como um simples resfriado, evoluir e atingir seu cérebro.
Marquel apresentava sintomas como tosse, coriza e febre alta, mas os médicos atribuíram sua condição a um vírus. Mesmo após realizar tratamento, o adolescente continuava a se sentir mal, com fortes dores de cabeça. Nos dias seguintes, recebeu diagnósticos equivocados de dor de cabeça tensional e enxaqueca.
Somente quando o olho esquerdo de Marquel inchou e ele teve o lado esquerdo do corpo paralisado, foi solicitada uma ressonância magnética. Então, descobriu-se que ele tinha uma sinusite progressiva, que havia atingido os ossos e vasos sanguíneos do cérebro, causando coágulos e aumentando a pressão intracraniana.
Apesar de uma cirurgia de urgência para drenar o líquido acumulado, Marquel não chegou a acordar. Seu cérebro apresentava pressão de 50%, quando o normal é 10%. No dia seguinte, foi constatada a morte cerebral do menino, devido às complicações da sinusite.
“Cheguei a pensar que meu filho ficaria bem. Mas depois disso ele nunca mais acordou”, lamentou a mãe, Cameo, que agora enfrenta a dor da perda do filho. Ela encontra algum conforto no fato de que os órgãos de Marquel puderam salvar outras vidas.