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OMS Pede Redução de Parceiros Sexuais para Conter Surto de Varíola dos Macacos

Acompanhando o aumento no número de pessoas infectadas pela chamada ‘varíola dos macacos’ em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um apelo urgente à população para frear o avanço dessa doença.

Após o mundo ter sofrido tremendamente com a pandemia da Covid-19, que ceifou inúmeras vidas, finalmente vimos a chegada da vacina que, embora ainda cause vítimas, tem conseguido conter a propagação do Coronavírus.

Agora, um novo vírus está causando preocupação à OMS: a varíola dos macacos, com novos casos sendo registrados diariamente. Embora não seja tão grave quanto a Covid-19, essa doença ainda é motivo de grande preocupação.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, ressalta que todas as recomendações feitas têm o objetivo de ‘reduzir o risco de exposição’ e que a organização está tomando cuidado para evitar o ‘estigma e a discriminação, que podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto’.

O pedido do diretor da OMS foi direcionado principalmente a trabalhadores do sexo, bissexuais e gays, uma vez que a maioria das pessoas infectadas pertence a esses grupos.

Tedros pede que esses indivíduos reduzam o número de parceiros sexuais, pois, neste momento, o mais importante é empregar todos os esforços para diminuir os riscos de exposição à monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos.

Na última quarta-feira (27/7), o diretor fez um apelo público: “A melhor maneira de fazer isso é reduzir o risco de exposição. Isso significa fazer escolhas seguras para você e para os outros. Para homens que fazem sexo com homens, isso inclui, no momento, reduzir o número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros e trocar detalhes de contato com novos parceiros para permitir o acompanhamento, se necessário”.

Ele ressaltou também que, embora 98% dos casos até agora estejam entre homens que fazem sexo com homens, qualquer pessoa exposta pode contrair a varíola dos macacos, não apenas durante a atividade sexual, mas também em contato com alguém infectado em casa, através de beijos, abraços e contato com roupas de cama e toalhas.

Quanto à prevenção com vacina, o diretor da OMS explicou: “No entanto, ainda não temos dados sobre a eficácia das vacinas contra a varíola dos macacos ou quantas doses podem ser necessárias”.

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